A humanização é o caminho para satisfazer clientes e colaboradores.
É fato que uma empresa de sucesso deve basear-se em decisões estratégicas para obter sempre os melhores resultados e estar um passo à frente da concorrência.
Mas quando a humanização da organização vira prioridade, as proporções de sucesso aumentam devido à satisfação dos colaboradores.
O investimento na felicidade, na qualidade de vida e no bem-estar dos funcionários é capaz de gerar retornos produtivos e lucrativos, pois profissionais felizes são mais engajados, seguros e motivados.
Além disso, sempre buscam aperfeiçoamento e crescimento técnico e intelectual, pois sabem que suas ideias são ouvidas pelos líderes.
Neste conteúdo, vamos mostrar em que a humanização da empresa pode contribuir para promover a felicidade e a satisfação dos talentos e como aplicar o conceito de Felicidade Interna Bruta na organização. Confira!
Importância da humanização nas empresas
Quando a instituição se preocupa em dedicar mais tempo e esforços para agradar seus profissionais, estabelece uma relação de confiança e contentamento interno — responsável pela motivação e alta-performance de todas as equipes.
Essa dedicação é visualizada após a introdução das seguintes medidas:
- Políticas focadas no bem-estar dos funcionários
- Interesses alinhados de forma que não haja benefício de um grupo em detrimento de outro
- Salários mais altos do que a média do mercado
- Benefícios, além de mais atrativos, diferenciados e personalizados
- Seus executivos trabalham no regime de portas abertas — todos os colaboradores têm livre acesso para esclarecer dúvidas e expor novas ideias
- Disponibilização de um tempo maior para treinamentos dos funcionários.
Essas táticas são importantes, pois reduzem consideravelmente o índice de rotatividade em relação às empresas que não praticam a humanização.
A consequência são profissionais felizes, com alto grau de engajamento e transformando toda sua motivação em lucratividade para a empresa.
Uma instituição estruturada e com gestão humanizada tem a comunicação transparente como outro grande diferencial, portanto seus talentos sabem exatamente suas responsabilidades e como serão beneficiados com sua dedicação.
Humanização e Felicidade Interna Bruta
Também conhecida como FIB, é um indicador que se tornou parâmetro importante no cálculo do crescimento das organizações.
Criado em 1972, em um país da Ásia chamado Butão, essa ferramenta era utilizada para medir a felicidade da população.
Seu principal conceito é que as coisas mais importantes que uma federação pode oferecer ao seu povo são equilíbrio, saúde e felicidade.
Dez anos depois, após uma entrevista, diversos estudiosos visitaram o país para analisar se tal procedimento poderia ser transformado em uma ferramenta tangível, capaz de representar indicadores nas organizações.
Baseado nessas pesquisas foi elaborado um roteiro de questões que as empresas seguem para medir o FIB. São as seguintes:
- Responsável pela força econômica: salários acima ou abaixo da média?
- Fator determinante do indicador de bem-estar emocional: ambiente de trabalho saudável e satisfatório?
- Indicadores da saúde física: qual é a média de tempo em que os funcionários se ausentam por motivo de doença e quais as medidas para prevenir enfermidades laborais?
- Determina o nível de saúde mental: qual é o grau de estresse das equipes de trabalho?
- Medir a satisfação no trabalho: os talentos amam o que fazem? O que pode ser melhorado em cada função da empresa?
- Indicador de felicidade social: o relacionamento entre os pares é agradável e respeitoso?
- Indicativo político: todos os profissionais se sentem ouvidos e parte importante nas decisões da empresa? As resoluções são criadas para o bem de todos e não somente para o lucro pessoal?
Aplicar essas métricas na estratégia do negócio é importante para que os líderes desenvolvam ações focadas no envolvimento emocional dos profissionais com a empresa e, a partir disso, estabeleçam uma valorização e conexão mútua.
Trata-se, portanto, de uma maneira de aplicar a humanização.
Humanização e satisfação dos clientes e colaboradores
Em uma pesquisa recentemente realizada no Brasil, foi verificado que empresas humanizadas são 2 vezes mais rentáveis do que a média, têm 240% de clientes mais satisfeitos e colaboradores 225% mais felizes.
Humanizar uma organização gera reflexos positivos em todos os envolvidos com o negócio.
Os clientes recebem toda a atenção, o carinho e a felicidade que os colaboradores têm em seu dia a dia, portanto, a consequência é a fidelização com a empresa e a atração de novos clientes, carentes de um tratamento diferenciado e personalizado.
Com relação aos profissionais, a humanização é responsável pelos seguintes benefícios:
- aumento na retenção dos talentos: com menos desligamentos a empresa reduz custos com reposição de vaga e verbas rescisórias
- colaboradores mais engajados e com atitudes de pertencimento — por serem valorizados eles vestem a camisa da empresa
- são mais produtivos e eficazes em suas tarefas
- apresentam avaliações de desempenho mais positivas e, consequentemente, melhores salários
- adoecem menos, diminuindo os índices de absenteísmo
- recebem treinamentos e capacitações constantemente — com isso, suas ideias e soluções costumam ser mais efetivas e inovadoras.
Ouvir o que os funcionários têm a dizer é um grande passo rumo à empresa humanizada, pois quem melhor do que as pessoas para descrever o que as fazem se sentirem felizes e motivadas em seu ambiente de trabalho?
Algumas passam mais tempo na empresa do que em suas casas, portanto, oferecer uma atmosfera positiva com política e comunicação claras, infelizmente ainda é um diferencial no mercado.
A humanização das empresas passa obrigatoriamente pela inclusão e satisfação dos colaboradores em seu espaço produtivo.
Transformar profissionais em parceiros do negócio, oferecendo melhor qualidade de vida, salários, benefícios e valorizando sua presença na empresa, assim como suas opiniões, fortalece o vínculo entre as pessoas e a instituição e cria uma sintonia capaz de gerar felicidade e lucratividade.